Neste dia 14 de julho, trabalhadores e estudantes de Maringá e região, se reuniram na praça Raposo Tavares desde às 5 horas da manhã contra a reforma da previdência. O objetivo era paralisar o transporte da cidade, barrando a saída dos ônibus que paravam na praça. Isso ocorreu, a despeito da decisão do Tribunal Regional do Trabalho na quinta-feira à noite, que proibiu a paralisação dos motoristas. O ato foi muito vitorioso, reunindo cerca de 2.000 pessoas, que entoaram dentre várias outras palavras de ordem, a da “Greve Geral de Resistência Nacional”. Também foi repudiado o fascista Bolsonaro, Mourão e as forças armadas reacionárias.
Às 8 e meia da manhã, alguns ônibus avançaram contra os manifestantes, mas foram impedidos por estes. Neste momento a polícia militar interviu para tentar desobstruir a via. Alguns manifestantes foram agredidos com gravatas e foram atingidos por spray de pimenta pela ação criminosa da polícia militar. Mas esse esforço da polícia militar foi em vão e sob gritos de “ocupar e resistir”, a aglomeração na via de acesso cresceu, nenhum ônibus passou e os policiais foram obrigados a se retirarem.
Além disso foi registrada a tentativa de um sindicalista pelego dos motoristas de ônibus que furou o pneu de um dos ônibus na tentativa de culpabilizar os manifestantes. Essa tentativa falhou, na medida em que toda sua ação foi filmada e registrada pelos manifestantes. O presidente pelego do SINTTROMAR, Ronaldo José da Silva, tentou também falar com os manifestantes para que se retirassem mas foi devidamente rechaçado pelas massas, que não arredaram pé.
O ato continuo pela tarde com palestras e falas sobre a maldita reforma da previdência, explicando suas consequências e os interesses envolvidos.
Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia 