No dia 26 de junho, professores e outros servidores do Estado do Paraná deflagraram greve. A pauta específica é a reivindicação da reposição da data-base dos servidores públicos do Paraná, que não é feita desde 2016. A perda salarial corresponde já a dois salários a menos por ano, uma perda de 17,1%!
A Universidade Estadual de Maringá teve seu calendário suspenso, foi ocupada e está se organizando através do comando de greve e de comissões compostas por professores, estudantes e servidores. Estão sendo realizadas atividades de greve todos os dias, de caráter científico, cultural e político.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa também deflagrou greve dia 27, suspendendo também o calendário. A Universidade Estadual de Londrina deflagrou greve no dia 2 de julho, bem como os professores da UNESPAR.
Foi realizada um grande manifestação no dia 1º de julho, com mais de 15 mil servidores em Curitiba, como manifestação de greve e também uma manifestação em Maringá na mesma data.
Além disso, várias instituições e entidades estudantis se declararam contrários ao projeto de lei geral das universidades, que visa enxugamento do orçamento das universidades do Paraná, que acaba tendo como finalidade a sua privatização.