
O dia 13 de agosto foi marcado pela combatividade dos estudantes de Curitiba em defesa da educação pública e contra a criminosa “reforma” da previdência. A concentração se iniciou as 17 horas na Praça Santos Andrade e saímos as 19 horas contando com a presença de 5 mil pessoas.
O ato foi organizado pela falida UNE que pouco mobilizou os estudantes e as categorias progressistas/democráticas – tarefa que foi assumida por estudantes independentes, diversas organizações e a própria ExNEPe com passagens em sala no curso de pedagogia chamando para somar ao bloco da entidade. Durante a manifestação, estudantes organizados em um bloco da entidade, distribuíram panfletos da ExNEPe e santinhos com palavras de ordem combativas e classistas que logo foram entoadas pelos estudantes com muito entusiasmo (“É greve, é greve de ocupação! Nem sucateamento, nem privatização!” “é greve, é greve, é greve geral! Greve Geral de Resistência Nacional” e etc). Em nosso bloco somaram-se em torno de 20 pessoas de diversas entidades progressistas que colaram inúmeros lambes assinados pela ExNEPe que denunciavam a “Reforma” da Previdência e a destruição do Ensino Público.

O motivo por termos demorado para sair do local da concentração foi o atraso da UNE que também impediu com que os estudantes falassem no carro de som. No decorrer do ato, eles rechaçaram essa falida entidade gritando “Fora UNE!”, silenciando-a e impedindo que avançasse com o carro de som para a frente do ato.
Um dos blocos combativos do ato queimou as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos, simbolizando que essas são as bandeiras do fascista Jair Bolsonaro, o qual teve amplo apoio dos manifestantes que até ajudaram a atear fogos nas bandeiras.
