[MG] Vitorioso 15 de setembro em Montes Claros

Atendendo à convocação da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia para o Dia Nacional de Luta Contra a BNC – Formação, estudantes da UNIMONTES realizaram diversas atividades na luta pela revogação da Resolução 02/CNE/2019.

No dia 14, contando com a presença de 8 participantes, realizaram um grupo de estudos do Boletim 008 – Novembro/2021, que aprofunda a análise e posição da entidade acerca da criminosa BNC. Durante o estudo, os participantes se mostraram indignados com o destino proposto pelos barões privatistas ao ensino público e gratuito em nosso país, principalmente quanto à divisão do curso de pedagogia em três habilitações e a perspectiva de privatização do ensino.

No dia 16, foi realizada uma panfletagem e uma colagem de cartazes na frente do Centro de Ciências Humanas, local onde ocorrem as aulas de pedagogia e licenciatura. Mais de 400 panfletos foram distribuídos e recebidos pelos estudantes com indignação diante do gravíssimo ataque ao ensino público e gratuito.

Durante a colagem de cartazes, um segurança interrompeu os estudantes afirmando que colar cartazes na parede não era permitido porque poderia danificar as paredes do prédio. Diante da negativa, os estudantes não se intimidaram e conversaram com o diretor do CCH, que autorizou a colagem. Mais de 50 cartazes foram colados em todo o prédio, parte externa e interna.

Para a surpresa de todos, no dia 19 de setembro, ao circular pela universidade, foi possível notar que todos os cartazes colados foram removidos, sob a justificativa de que não havia autorização para tal prática. Segundo informações da própria direção do prédio, os cartazes foram removidos pela ASCOM (Assessoria de Comunicação), um instrumento da Reitoria para “organizar” as publicações da universidade, tanto em sites da internet, como nos corredores da universidade. A censura praticada por esses senhores tem servido não à maior organização da propagada nos muros da unimontes, mas como um instrumento de censura, já que muitos outros cartazes também são impedidos de permanecer nos muros, sempre sob critérios bastante bisonhos. Atuam como autores da frase: “vai-se a educação, ficam as paredes”. Mais uma prova do quão parco é o direito à democracia universitária em nosso país.

Diante da censura imposta pela Reitoria, os estudantes foram questionar o diretor, que se comprometeu a conversar com a assessoria e ordenar que colassem todos os cartazes novamente. No próprio dia 19 de setembro, quando já havia uma passagem em salas marcada, os estudantes puderam distribuir mais 400 panfletos denunciando a BNC e o crime de censura praticado pela Reitoria, como uma grave ataque à democracia universitária. Em todas as salas os estudantes foram recebidos com amplo apoio pelos alunos e professores, que além de declarar o apoio à causa defendida, se dispuseram a participar da luta, assinando uma lista que, ao final do dia, contava com mais de 200 contatos.

Por fim, a proposta é de que ocorra uma plenária com todos os cursos da área de educação, para aprofundar o domínio sobre o significado da BNC – Formação e organizar a luta para revogá-la. As atividades envolvendo o 15 de setembro foram muito vitoriosas e comprovaram a justeza do que vem sendo defendido pela ExNEPe.

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