No dia 18, dia nacional de luta pela educação, cerca de 100 estudantes saíram em manifestação dentro da Universidade Estadual de Maringá, reivindicando contratação de professores, mais verbas e a abertura do restaurante universitário de manhã e de noite.

No início do ato, os estudantes se reuniram para decidirem o rumo da manifestação. Basicamente duas propostas se confrontaram, uma de sair em manifestação dentro da UEM, para dialogar com os estudantes e professores e outra para se dirigirem até a avenida Colombo e fazerem um ato parado, entregando panfletos para a população. A segunda proposta foi derrotada, tendo apenas um voto.
Essa divergência expressou a luta do movimento estudantil combativo com o oportunismo, que existe no interior da universidade. Este último, ainda que de forma envergonhada e tentando esconder seus reais intuitos, deseja de todas as formas fazer campanha eleitoral para Lula. Isso se expressa com panfletos e adesivos da campanha eleitoral pelo candidato. Enquanto o isso o movimento estudantil combativo e independente (representado pelo DCE) rechaçou e rechaça a saída eleitoral e quaisquer tergiversações com as reivindicações estudantis.

Os discentes manifestantes entraram em diversos blocos da universidade, atingindo os mais diversos cursos e em dezenas salas de aulas, conversando com professores e recebendo apoio do resto da comunidade acadêmica. Foram entoadas palavras de ordem como: Avante, avante, avante juventude, a luta é o que muda, o resto só ilude!; Ô estudante, presta atenção, LGU não é a solução! Para barrar a privatização, greve geral, greve geral de ocupação!. Tal foi o impacto da ação dos estudantes que logo após o ato surgiram até rumores de que partes da universidade teriam sido ocupada.
Ao final do ato, foi demarcado pelo DCE o caminho inconciliável da luta dos estudantes pelos seus direitos e reivindicações e o oportunismo não ousou levantar sua cabeça para defender abertamente e desavergonhadamente candidatos para o próximo pleito eleitoral.
