[MA] Dia 18 é marcado com luta em defesa da Educação Pública e gratuita em São Luís

Rompendo com o imobilismo e o peleguismo do movimento estudantil hegemônico as comissões de luta contra os cortes de verbas na educação de São Luís-MA mobilizaram suas bases estudantis em torno da independência e combatividade para o ato em defesa da educação no dia 18 de outubro.


Para os preparativos, as comissões da UFMA, UEMA, IFMA e C.E Manoel Beckman se concentraram as 15h no IFMA campus Centro Histórico, onde os próprios secundaristas tomaram a decisão de lutar de forma consequente em torno da defesa da educação, inclusive contra as tentativas de desmobilização trazendo pautas eleitoreiras, tomando como exemplo o que foi dito por um dos integrantes da comissão do IFMA no momento de agitação: “independente de quem entrar no poder aqui a luta é pela educação”.

Logo após, cerca de 100 estudantes saíram marchando com faixas e cartazes para a maior rua comercial da cidade, a Rua Grande, até a concentração final, na Praça Deodoro, onde iria acontecer o ato geral. A marcha foi marcada pelo entoamento dos gritos de guerra, como: “Avante, avante, avante juventude, a luta é o que muda o resto só ilude!”; “Para barrar a privatização, greve geral, greve geral de ocupação”; “Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está presente o movimento estudantil!”; e de solidariedade a classe trabalhadora foi entoada com vigor “A nossa luta unificou é estudante junto com trabalhador!”.

Já no ato geral das demais entidades ficou bem claro o que estava acontecendo e o que iria acontecer dali em diante, o mais puro e escancarado palanque eleitoral. As comissões com o intuito de trazer e defender a pauta principal do ato, panfletaram mais de 400 panfletos e expuseram 4 faixas em um ponto alto, sendo na escadaria da Biblioteca Benedito Leite. Nas faixas respectivamente estavam escritas: “CONTRAS OS CORTES NA EDUCAÇÃO. GREVE GERAL DE OCUPAÇÃO!” assinado pela CL-UFMA; “BRANDÃO CADÊ O DINHEIRO DA EDUCAÇÃO?” assinado pela CL-UEMA, denunciando o remanejamento da verba da UEMA, que o recém eleito governador fez, para ser implementada em outros setores do governo; “ABAIXO O NOVO ENSINO MEDIO! REBELAR-SE É JUSTO!” assinado pelo grêmio Preto Cosme que integra a CL-C.E.M.B; “CONTRA OS CORTES DE VERBAS NA EDUCAÇÃO” assinado pelo CEFP.

Posteriormente, houve a passeata eleitoreira comandada pelo oportunismo que encobriu por completo a luta em defesa da educação. As comissões se mantiveram firmes do início ao fim da manifestação, demonstrando postura de organização e seriedade frente a pauta emergente que o dia exigia.

Ao final do ato, as CL’s finalizaram sua atuação na praça João Lisboa em um grito combativo, com exposições de faixas, acionamentos de sinalizadores e agitação fervorosa. A nossa participação foi marcada pela defesa intransigente da educação e da universidade pública, pela necessidade de um movimento estudantil realmente comprometido em defender seus interesses, de forma seria, independente e combativa.

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